segunda-feira, 25 de maio de 2009

Plano de Aula

E.E.B. Pe. João Kominek
Santa Terezinha
Cursistas: Andréia Cristina Bertotti e Isaura Balak Okopnik

Atividade 10. TP3. p. 38

A ALMA DE UMA BALEIA
No princípio dos tempos, o corvo gostava das pessoas e dos animais e era muito curioso acerca de todos eles. Havia entre eles um corvo estúpido e vaidoso que voou para muito, muito longe, pelo mar dentro. Voou, voou até que se sentiu cansado. Olhou para todos os lados à procura de um lugar onde descansar, mas não viu terra. Ficou tão cansado que mal tinha forças para bater as asas. Quando estava quase a mergulhar no oceano, viu surgir à superfície uma grande baleia e voou, direitinho, em direção à boca dela. Enquanto caia pelas goelas da baleia abaixo, pensou que iria morrer. Mas encontrou uma pequena casa, arrumada, cheia de luz e de conforto. Era feita de osso de baleia e mobiliada como as casas dos homens. Na cama estava sentada uma jov em, que segurava uma lanterna acesa. Deu as boas-vindas ao corvo dizendo: - Está à vontade! Mas, por favor, nunca toques na minha lanterna.Ele prometeu nunca lhe mexer.A jovem parecia muito inquieta. Estava sempre a levantar-se, saia pela porta e voltava a entrar.- O que se passa, perguntou o corvo.- Nada, respondeu a jovem. É a vida! A vida e o ar que respiramos. O corvo começou a sentir curiosidade pela lanterna da jovem e, assim que ela voltou a sair do quarto, tocou na vela da lanterna. Imediatamente a rapariga caiu de cabeça pela porta fora e morreu. A vela da lanterna apagou-se.
Agora de nada valia ao corvo arrepender-se. O mal estava feito. A bela e confortável casa desaparecera e ele encontrava-se no meio de uma profunda escuridão, sentindo, à sua volta, o cheiro do óleo e do sangue da baleia. Tentou encontrar a saída, mas só conseguiu andar às voltas sentindo o calor aumentar e perdendo as penas. Estas esvoaçavam em círculos e ele sufocava quase morto.


A rapariga era a alma da baleia e atravessava a porta para apanhar ar fresco de cada vez que a baleia respirava. O coração da baleia era a lanterna com a sua chama constante. Quando o corvo tocou na lanterna, apagou a chama do coração da baleia. A baleia morrera e o corvo estava preso dentro dela. Lutou para sobreviver no meio do sangue e da escuridão e, p or fim, conseguiu arrastar-se para fora da boca. Exausto, atirou-se para cima da carcaça flutuante. Por sorte começou uma tempestade que os empurrou em direção a terra. As pessoas viram a carcaça da baleia e saíram nos seus caiaques para a puxarem para terra. O corvo viu-os e transformou-se num homem. Em vez de dizer "meti-me com uma beleza que não compreendi e destruí-la", disse, gabando-se aos outros homens: "Matei a baleia! Matei a baleia!"E como era uma proeza muito grande nessa altura, tornou-se numa pessoa importante entre os homens.
(Lenda Alasca, na "Terra do Nunca", Ano IV, nº 294 - 22OUT2002)

Comentário sobre o texto.
O texto narrado não é uma fábula e sim uma lenda, pois se trata de uma narrativa de caráter maravilhoso na qual um fato histórico se amplia e se transforma pela poética ( a moça era a alma da baleia , e a lanterna era o seu coração) ou pela imaginação popular (capacidade de pensar e falar atribuída ao corvo, a casa no interior da baleia e a transformação do corvo em homem.)
Percebe-se claramente na narrativa os elementos integrantes deste gênero textual. Relata acontecimentos fantasiosos que se passaram em certo tempo e lugar, traz pessoas e animais como personagens, parte-se de um fato concreto ou não. Enquanto que na fábula encontramos uma narrativa alegórica, em forma de verso ou prosa, cujos personagens são geralmente animais com características humanas, sustentam um diálogo, cujo desenlace reflete uma lição de moral cujo objetivo é levar algu m ensinamento, legitimar uma visão de mundo. A fábula trata-se de uma narrativa com fundo didático enquanto as lendas narram fatos que são meramente produto de imaginação aventuresca humana.

Santa Terezinha - SC
Escola de Ensino Básico Padre João Kominek
Professoras: Andréia Cristina Bertotti e Isaura Balak Okopnik
Alunos: 6º I e 6º II

Indo à sala de aula
Objetivo: Reconhecer gêneros textuais
1º Leitura e observação dos textos. ( Textos foram extraídos da aula 1 da versão do aluno e utilizamos também propagandas da televisão, jornal, revistas, partes de diários de estudantes que o fazem)
2º Questionamento oral sobre os textos com perguntas como:
- Vocês já viram textos iguais a estes?
- O que chamou atenção: as palavras ou as fotos?
- Como podemos classificá-los?
- Quem faz diário? Diário é coisa de menina?
- Os temas em foco são da atualidade? Por quê?
- Que elementos encontramos nos textos que fizeram nos identificar como um diário e uma propaganda?
- Você concorda com as opiniões expressas pela autora do diário?
- Qual é a finalidade da propaganda, divulgar informações ao público ou divulgar artigos de compra com o fim de lucro financeiro?
- E as propagandas que nós vemos, lemos possuem diferentes finalidades?
3º Foram propostos os exercícios da aula 1 da versão do aluno.




4º Propusemos que um grupo de alunos elaborasse propagandas com objetivo de divulgar informações e outro grupo criasse propagandas com o objetivo de divulgar artigos de compra.
5º Foi solicitado para aqueles que costumam fazer ou escrever diário, apresentassem para a turma, depois da leitura de alguns, levantamos questões como:
- Que assuntos costumam ser tratados em um diário?
- Faixa de idade que costuma escrever os diários?
- Qual a importância daqueles que costumam escrevê-los?
- Contatou-se que garotas costumam escrevê-los mais, questionou-se o porquê disto?

6º Apresentação e exposição das propagandas criadas.

7º Avaliação com a turma da atividade executada.


Plano de Aula

Escola de Educação Básica Bruno Heidrich
Mirim Doce, 05/05/09.
Aula 2 – Unidade 9
Série: 8ª

Assunto:
v Violência contra os adolescentes.
v Texto: Essas meninas

Objetivo:
v Perceber o mesmo tema tratado em gêneros diferentes, a partir das condições de produção. Onde o aluno vai ter a noticia através do jornal e transformá-la em outro gênero textual.

Procedimentos metodológicos:
v Primeiramente os alunos vão ler o texto;
v Fazer as duplas e discutir as idéias do texto;
v Em seguida fazer os comentários sobre a violência que assusta tanto as pessoas;
v Responder as questões propostas;
v Conferir as respostas que as duplas fizeram e comentar;
v As duplas vão procurar outros tipos de violência que fazem parte do dia a dia das pessoas.
v No jornal eles procuram e recortam outros noticias sobre a violência;
v Os alunos escolhem uma noticia e as duplas reescrevem a mesma noticia de formas diferentes;
v Para encerar os alunos produziram um texto sobre o assunto proposto;

Avaliação:
A avaliação foi feita em conjunto com os alunos que leram seus textos e por fim fizeram um comentário sobre a atividade proposta.


Obs. Os alunos se envolveram muito com a atividade, pois é um assunto bem atual, que esta acontecendo diariamente em nosso país, estado. Onde a mídia tem relatado coisas absurdas e inexplicáveis. A atividade foi produzida em três aulas, mas foi muito produtiva a participação de todos.




GRUPO: Conceição Aparecida Pereira Debarba, Laila Loch, Raquel Girardi e Regina
SÉRIE: Alunos de 7ª série e 8ª série.
TEMPO: 3 aulas.
OBJETIVOS: Fazer com que o aluno reconheça os vários tipos de gêneros textuais, e que com isso consiga realizar os vários tipos de texto sem nenhuma dificuldade.
Dar condições para que o aluno consiga interpretar os vários tipos de texto.
Fazer com que o aluno na hora da sua produção sinta maior confiança em si próprio, pois já conhece ou teve algum contato com esse tipo de atividade. Sendo que esse texto será uma produção que está bem relacionada a realidade de sua família.
RECURSOS DIDÁTICOS: Folha foto copiada com o poema BOM DIA,retro projetor, aparelho de som para escutar a música CIDADÃO do Zé Ramalho, caneta, quadro, giz.
ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA: Os alunos deverão estar em um semicírculo, para facilitar a interação e a aprendizagem.
METODOLOGIA: 1º Exposição do poema (no retro projetor), fazendo assim a leitura para a turma. Interpretação (individual e depois no geral)
2º Trabalhar a música do Zé Ramalho Cidadão.
Qual é a lição que passa a música?
Será que a música é baseada em fatos reais?
É comum acontecer essas situações perante a sociedade?
Porque algumas profissões são mais valorizadas e outras não?
3º Relacionar os dois textos, mostrando semelhanças e diferenças.
4° Pesquisar um dia da vida do pai ou da mãe.
5° Produzir um texto mostrando um dia de trabalho na vida dos pais.
AVALIAÇÃO: A avaliação será feita em três etapas:
*Primeiramente, observando se os alunos conseguiram realizar a interpretação do texto sem nenhuma dificuldade.
*Após ouvirem a música se cada aluno conseguiu perceber que isso realmente acontece muito nesse mundo, descriminação, preconceito.
*Analisar se o aluno conseguiu criar o seu texto sem maiores dificuldades.

Titulo da Música: Cidadão Artista: Zé Ramalho
Letra: Tá vendo aquele edifício moçoAjudei a levantarFoi um tempo de aflição, era quatro conduçãoDuas pra ir, duas pra voltarHoje depois dele prontoOlho pra cima e fico tontoMas me vem um cidadãoE me diz desconfiado"Tu tá aí admirado ou tá querendo roubar"Meu domingo tá perdido, vou pra casa entristecidoDá vontade de beberE pra aumentar meu tédioEu nem posso olhar pro prédio que eu ajudei a fazerTá vendo aquele colégio moçoEu também trabalhei láLá eu quase me arrebentoFiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocarMinha filha inocente vem pra mim toda contente"Pai vou me matricular"Mas me vem um cidadão:"Criança de pé no chão aqui não pode estudar"Essa dor doeu mais fortePor que é que eu deixei o norteEu me pus a me dizerLá a seca castigava, mas o pouco que eu plantavaTinha direito a comerTá vendo quela igreja moço, onde o padre diz amémPus o sino e o badalo, enchi minha mão de caloLá eu trabalhei tambémLá foi que valeu a pena, tem quermesse, tem novenaE o padre me deixa entrarFoi lá que Cristo me disse:"Rapaz deixe de tolice, não se deixe amendrontarFui eu quem criou a terraEnchi o rio, fiz a serra, não deixei nada faltarHoje o homem criou asas e na maioria das casasEu também não posso entrar"


CURSISTA: REGINA HUSCHER
ESCOLA ENSINO FUNDAMENTAL ADELE HEIDRICH
SÉRIE: Alunos de 7ª série
TEMPO: 3 aulas.
OBJETIVOS: Fazer com que o aluno identifique e reconheça os vários tipos de gêneros textuais, consiga interpretar o gênero textual proposto, que socialize com os colegas e discuta as questões de interpretação. Fazer com que eles produzam o gênero textual proposto estabelecendo relação com a vida deles e seu cotidiano.
RECURSOS DIDÁTICOS: Folha foto copiada com o texto, caneta, quadro, giz.
ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA: Os alunos primeiramente lêem o texto individualmente e depois com o grupo. Solicitar que sentem em duplas para socializarem juntos as questões de interpretação do texto proposto.
METODOLOGIA: Exposição do texto nas folhas foto copiadas, leitura individual e depois em grupo. Pedir para que eles respondam as questões de interpretação.
Depois socializar com o grupo as respostas e verificar como cada um interpretou as questões se houveram diferenças.
Socializar com a classe oralmente sobre o tema: Diários.
- Pra que serve um diário?
- O que se escreve em um diário?
- Quem já teve um diário o que escrevia ou escreve nele?
- O que você acha que pode e não pode ser escrito nas páginas de um diário.

Fazer com eles a produção de uma página de diário um tarde deles na escola.
Pedir para que cada aluno faça a produção de uma página de um diário contanto um fato seu, algo de seu cotidiano ou algum fato inventando por ele.
Expor para a classe as produções.
AVALIAÇÃO: A avaliação será feita em três etapas:
- Primeiramente, observando se os alunos conseguiram realizar a interpretação do texto sem nenhuma dificuldade.
- A participação de todos na construção do diário de uma tarde deles na sala de aula.
- Identificar através da produção individual do texto se o aluno conseguiu descrever o gênero textual solicitado (a página de um diário).


PONTOS:
Positivos: Interação com a classe e colegas, eles se sentem importantes de contar o dia deles na escola e o dia-a-dia da rotina deles. Discussão do tema da discriminação por idades, pesquisa de quem possui diário, foi defendida a idéia que meninos também podem ter um diário para descrever coisas de sua vida.
Negativos: Não só nesse mais nos trabalhos que desenvolvo com eles dia-a-dia eles encontram bastante dificuldade de interpretação, são alunos que você precisa ir devagar, acompanhar um por um, e ajudá-los no desenvolvimento da interpretação das questões que foram propostas pelo texto do Diário. Você precisa exigir bastante produção na sala de aula porque eles não são cobrados pela família que não acompanha as atividades que eles desenvolvem fora da escola, por isso sempre há uma necessidade grande de trabalhar com eles o período dentro de sala de aula isso às vezes torna o trabalho complicado, é algo que já está inserido no cotidiano deles.




E.E.B. Pe. João Kominek
Santa Terezinha
Cursistas: Andréia Cristina Bertotti e Isaura Balak Okopnik

Atividade 10. TP3. p. 38

A ALMA DE UMA BALEIA
No princípio dos tempos, o corvo gostava das pessoas e dos animais e era muito curioso acerca de todos eles. Havia entre eles um corvo estúpido e vaidoso que voou para muito, muito longe, pelo mar dentro. Voou, voou até que se sentiu cansado. Olhou para todos os lados à procura de um lugar onde descansar, mas não viu terra. Ficou tão cansado que mal tinha forças para bater as asas. Quando estava quase a mergulhar no oceano, viu surgir à superfície uma grande baleia e voou, direitinho, em direção à boca dela. Enquanto caia pelas goelas da baleia abaixo, pensou que iria morrer. Mas encontrou uma pequena casa, arrumada, cheia de luz e de conforto. Era feita de osso de baleia e mobiliada como as casas dos homens. Na cama estava sentada uma jov em, que segurava uma lanterna acesa. Deu as boas-vindas ao corvo dizendo: - Está à vontade! Mas, por favor, nunca toques na minha lanterna.Ele prometeu nunca lhe mexer.A jovem parecia muito inquieta. Estava sempre a levantar-se, saia pela porta e voltava a entrar.- O que se passa, perguntou o corvo.- Nada, respondeu a jovem. É a vida! A vida e o ar que respiramos. O corvo começou a sentir curiosidade pela lanterna da jovem e, assim que ela voltou a sair do quarto, tocou na vela da lanterna. Imediatamente a rapariga caiu de cabeça pela porta fora e morreu. A vela da lanterna apagou-se.
Agora de nada valia ao corvo arrepender-se. O mal estava feito. A bela e confortável casa desaparecera e ele encontrava-se no meio de uma profunda escuridão, sentindo, à sua volta, o cheiro do óleo e do sangue da baleia. Tentou encontrar a saída, mas só conseguiu andar às voltas sentindo o calor aumentar e perdendo as penas. Estas esvoaçavam em círculos e ele sufocava quase morto.


A rapariga era a alma da baleia e atravessava a porta para apanhar ar fresco de cada vez que a baleia respirava. O coração da baleia era a lanterna com a sua chama constante. Quando o corvo tocou na lanterna, apagou a chama do coração da baleia. A baleia morrera e o corvo estava preso dentro dela. Lutou para sobreviver no meio do sangue e da escuridão e, p or fim, conseguiu arrastar-se para fora da boca. Exausto, atirou-se para cima da carcaça flutuante. Por sorte começou uma tempestade que os empurrou em direção a terra. As pessoas viram a carcaça da baleia e saíram nos seus caiaques para a puxarem para terra. O corvo viu-os e transformou-se num homem. Em vez de dizer "meti-me com uma beleza que não compreendi e destruí-la", disse, gabando-se aos outros homens: "Matei a baleia! Matei a baleia!"E como era uma proeza muito grande nessa altura, tornou-se numa pessoa importante entre os homens.
(Lenda Alasca, na "Terra do Nunca", Ano IV, nº 294 - 22OUT2002)

Comentário sobre o texto.
O texto narrado não é uma fábula e sim uma lenda, pois se trata de uma narrativa de caráter maravilhoso na qual um fato histórico se amplia e se transforma pela poética ( a moça era a alma da baleia , e a lanterna era o seu coração) ou pela imaginação popular (capacidade de pensar e falar atribuída ao corvo, a casa no interior da baleia e a transformação do corvo em homem.)
Percebe-se claramente na narrativa os elementos integrantes deste gênero textual. Relata acontecimentos fantasiosos que se passaram em certo tempo e lugar, traz pessoas e animais como personagens, parte-se de um fato concreto ou não. Enquanto que na fábula encontramos uma narrativa alegórica, em forma de verso ou prosa, cujos personagens são geralmente animais com características humanas, sustentam um diálogo, cujo desenlace reflete uma lição de moral cujo objetivo é levar algu m ensinamento, legitimar uma visão de mundo. A fábula trata-se de uma narrativa com fundo didático enquanto as lendas narram fatos que são meramente produto de imaginação aventuresca humana.



Santa Terezinha - SC
Escola de Ensino Básico Padre João Kominek
Professoras: Andréia Cristina Bertotti e Isaura Balak Okopnik
Alunos: 6º I e 6º II

Indo à sala de aula
Objetivo: Reconhecer gêneros textuais
1º Leitura e observação dos textos. ( Textos foram extraídos da aula 1 da versão do aluno e utilizamos também propagandas da televisão, jornal, revistas, partes de diários de estudantes que o fazem)
2º Questionamento oral sobre os textos com perguntas como:
- Vocês já viram textos iguais a estes?
- O que chamou atenção: as palavras ou as fotos?
- Como podemos classificá-los?
- Quem faz diário? Diário é coisa de menina?
- Os temas em foco são da atualidade? Por quê?
- Que elementos encontramos nos textos que fizeram nos identificar como um diário e uma propaganda?
- Você concorda com as opiniões expressas pela autora do diário?
- Qual é a finalidade da propaganda, divulgar informações ao público ou divulgar artigos de compra com o fim de lucro financeiro?
- E as propagandas que nós vemos, lemos possuem diferentes finalidades?
3º Foram propostos os exercícios da aula 1 da versão do aluno.




4º Propusemos que um grupo de alunos elaborasse propagandas com objetivo de divulgar informações e outro grupo criasse propagandas com o objetivo de divulgar artigos de compra.
5º Foi solicitado para aqueles que costumam fazer ou escrever diário, apresentassem para a turma, depois da leitura de alguns, levantamos questões como:
- Que assuntos costumam ser tratados em um diário?
- Faixa de idade que costuma escrever os diários?
- Qual a importância daqueles que costumam escrevê-los?
- Contatou-se que garotas costumam escrevê-los mais, questionou-se o porquê disto?

6º Apresentação e exposição das propagandas criadas.

7º Avaliação com a turma da atividade executada.


EBM ALTO RIO DA ANTA.
Professoras: Adriana Ropelato, Josani Küchler
Plano de aula. Gênero textual fábula.
Conteúdo aplicado para 5ª Série/ano do Ensino Fundamental.

Objetivos gerais:
Aprofundar o estudo da macroestrutura, (introdução, desenvolvimento e conclusão) com enfoque no problema e na participação do narrador;
Identificar características das fábulas: moral, personagens que assumem características humanas;
Refletir sobre (paragrafação, diálogo, singular e plural) e ortográficos (uso do s) no contexto significativo.
O trabalho com fábulas tem como objetivo a reflexão sobre o texto narrativo.

Principais objetivos:
Reconhecer as características da fábula;
Interpretar diferentes versões de uma fábula;
Identificar o problema na narrativa.
Reconhecer as diferentes possibilidades de intervenção do narrador-observador e narrador- -personagem.

Procedimentos.
Empregar o travessão e os dois-pontos na escrita de diálogos.
Utilizar o plural e o singular na escrita.
Utilizar a pontuação correta na escrita, a partir da necessidade de coerência com o texto.
Revisar textos produzidos.
Produzir uma fábula a partir da escolha de uma moral.

Atitudes.
Refletir sobre situações do cotidiano que exigem posturas éticas.
Conscientizar-se sobre a necessidade de solidariedade entre as pessoas.
Agir colaborativamente em atividades em grupo.

Texto principal e gênero discursivo.
A formiga boa. (Esopo)
Recontada por Monteiro Lobato.
(NARRATIVA – FABULA)

Textos de apoio e gêneros discursivos.
A formiga má (Esopo – Grimm)
Recontada por Monteiro Lobato.
(NARRATIVA – CONTO DE FADA)
A lebre e a tartaruga (La Fontaine)
(RECONTADA EM HISTÓRIA EM QUADRINHOS).

Análise e reflexão sobre a língua.
Características da fabula: personificação de animais, moral;
Diferentes versões de uma fábula – comparação a partir da macroestrutura;
O problema no desenvolvimento da narrativa;
As diferentes possibilidades de intervenção do narrador-observador;
Inferências e deduções.

Gramática.
Travessão e dois-pontos no dialogo;
Plural e singular.

Ortografia.
Letra S (inicial/final de palavra);
SS.

Produção texto.
Escrita do cotidiano a partir do enredo da fábula;
Reescrita da fábula (A lebre e a tartaruga);
Escrita de fábula a partir da escolha de uma moral.

Estratégia *Discutir em grupo a respeito das características que atribuímos a alguns animais em função do seu modo de ser;
Trabalhar com a habilidade de antecipação de informações antes da leitura, através de questões como:
Qual é o titulo do texto?
Como o texto esta distribuído na folha?
De onde este texto foi retirado?
Leitura silenciosa pelos estudantes.
Leitura em voz alta pelo professor.
Leitura em dupla pelos alunos.
Um aluno conta para o outro.
Conversar sobre o texto.
Explorar o vocabulário do texto.
Trabalhar as questões oralmente e depois por escrito.
A partir da discussão do significado da moral, montar com os alunos um mural com deferentes manifestações artísticas, com diferentes informações.
Apresentar uma outra versão da fábula é proporcionar a possibilidade de comparação dos elementos (introdução, desenvolvimento e conclusão). Primeiro explorar oralmente depois preencher as tabelas.
Desenvolver a atividade com a turma dividida em dois grupos. Um grupo inventa problemas e o outro soluções.
Enfatizar a importância dos problemas na narrativa.
Ampliar o uso de a língua oral dramatizar uma fabula.
Em dupla produzir uma fábula em quadrinhos a partir do texto escolhido ou escrevem um texto narrativo a partir da moral da fábula. (Empregar o travessão na escrita de diálogos).
Usar os textos para trabalhar o emprego da letra s bem como trabalhar o plural.
Devemos ficar atentos, pois os estudantes estão construindo sua competência de leitores e escritores.
Relembrar o que deve conter a história: lugar, animais, personagens, ações, complicações (problemas) e o final da história.
Ilustrar as fábulas e expor os trabalhos. De modo que outros estudantes possam ler os trabalhos.

Avaliação.
A avaliação deve ser vista como parte do processo de ensino aprendizagem.
“A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão continua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou em grupo. (PCN – Introdução).”
FAZENDO CONTATO

Você já ouviu dizer que alguém é esperto como uma raposa?
Vamos fazer uma brincadeira.
Observe o esquema a seguir e pense no modo de ser destes animais.
Qual característica combina mais com cada animal?
Ligue.
FORMIGA

RAPIDEZ
CACHORROO
COELHOESPERTEZA
MACACOLENTIDÃO
TARTARUGAFIDELIDADE
ESFORÇO, TRABALHO

Conte para a classe o que você pensou.
Todos tiveram as mesmas opiniões?

Você vai ler uma história conhecida como fábula. Nas fábulas, os animais agem como se fossem seres humanos: falam, tem defeitos e qualidades...Além disso, as fábulas trazem sempre uma lição de moral.
Esta foi escrita por Monteiro Lobato.

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé de um formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formiguinhas na eterna faina de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique, tique, tique...
Apareceu uma formiguinha friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
- Que quer? – perguntou examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
- Venho em busca de um agasalho, o mau tempo não cessa e eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
- O que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse:
- Eu cantava, bem sabe...
- Ah... – exclamou a formiga recordando-se. – Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu...
- Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser alegre cantora dos dias de sol.

Moral: Os artistas (poetas, pintores, músicos) são as cigarras da humanidade.


1. Ao ler a fábula A formiga Boa, você percebeu que Monteiro Lobato usou muitas palavras que não são tão comuns no dia-a-dia. Que tal usar o dicionário para saber o que elas querem dizer?

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé de um formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formiguinhas na eterna faina de abastecer as tulhas.


a) Sublinhe a palavra faina no trecho acima.

b) Veja como ela aparece no dicionário:
Pesquise:

Faina:_______________________________________________________________________________________________________________________________

c) Escolha entre os dois sentidos, o mais adequado para o texto. Releia o trecho e confira se ficou mais fácil de entender.


d) Escreva uma frase com a palavra faina.
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__________________________________________________________________


2. Além do dicionário, podemos também entender o sentido das palavras num texto, tentando relacionar umas com as outras. Veja:

As formiguinhas trabalharam durante todo verão para abastecer as tulhas.

a) Na vida real, o que podemos abastecer?
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__________________________________________________________________
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b) Pelo sentido de abastecer podemos dizer que tulha é:
( ) um reservatório
( ) uma comida
( ) um tipo de animal

3. Releia os trechos e descubra o sentido das palavras em destaque.

a) A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.

* Troque idéias com um colega e pinte o que a palavra em negrito quer dizer.
correu
gritou
resolveu



b) Apareceu uma formiguinha friorenta, embrulhada num xalinho de paina.

Procure no dicionário o sentido de paina e confira do que era feito o xalinho da formiga.
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Xalinho é diminutivo de xale. Escreva três tipos de materiais que podem ser usados na fabricação de xales.
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Você conhece alguém que usa xale? Como é essa pessoa?
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c) Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?

Procure no dicionário o sentido da palavra labutar.
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4. Vimos que nas fábulas os animais se comportam como seres humanos.

Procure na fábula A formiga boa alguns desses comportamentos.

Formigas
Cigarra














5. Desenhe o que representa a frase:

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé de um formigueiro.













6. Como Monteiro Lobato representou o som que a cigarra fez ao bater à porta da formiga?
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7. Porque a formiga acolheu a cigarra?
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8. Releia a moral da fábula:


Os artistas (poetas, pintores, músicos) são as cigarras da humanidade.


Essa moral fala da importância da Arte para a vida das pessoas. Escreva o nome de algum artista importante para você. Pode ser um poeta, um músico, um artista plástico...
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NAVEGANDO POR OUTROS TEXTOS


Vamos conhecer outra versão da mesma fábula. Será que elas são iguais? Leia e descubra.

A Formiga Má

Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e com dureza a repeliu de sua porta.
Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria o mundo com seu cruel manto de gelo.
A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar no estio inteiro, e o inverno veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se, nem folhinhas que comesse.
Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou [...] uns miseráveis restos de comida. Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo que o tempo o permitisse.
[...]
- Que fazia você durante o bom tempo?
- Eu...eu cantava!...
- Cantava? Pois dance agora [...] – e fechou-lhe a porta no nariz.
Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha; e quando voltou a primavera o mundo apresentava um aspecto mais triste.

Moral: Os artistas (poetas, pintores, músicos) são as cigarras da humanidade.


1. Grife no texto as palavras:


desprovida
entanguidinha




Você sabe o que elas querem dizer?

Procure no dicionário e escolha o sentido mais adequado para as palavras no texto.

Desprovida
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__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Entanguidinha
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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Então releia o trecho para ver se você entendeu.



2. Pensando no final de cada versão da história, de qual você mais gostou? Por quê?
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__________________________________________________________________
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3. Agora vamos comparar as duas versões da fábula. Junto com um colega, preencha os espaços.

INTRODUÇÃO
Quando acontece a história?
Quais são as personagens e suas características?
Onde se passa a história?
Anote.

1ª versão: A formiga boa
2ª versão: A formiga má























DESENVOLVIMENTO
Escreva qual problema aconteceu na história.

1ª versão: A formiga boa
2ª versão: A formiga má




















CONCLUSÃO
Como o problema é resolvido e como a história termina? Escreva.

1ª versão: A formiga boa
2ª versão: A formiga má
























IMPRIMINDO IDÉIAS

Se você estivesse no lugar da cigarra, agiria da mesma forma?
Será que ela merecia ou não ter sido ajudada pela formiga?
Vamos fazer um julgamento?
Um aluno será o juiz. O restante da classe será dividido em dois grupos. Um grupo fará a defesa da cigarra e o outro a acusação.
O professor escreverá na lousa as idéias que cada grupo teve para converncer o juiz.
Ao final, o juiz deve dar a sentença: culpada ou inocente!

Pensando no julgamento sobre as atitudes da cigarra e da formiga, escreva em uma folha contando o que você faria se alguém batesse á sua porta pedindo alimento.
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JOGUINHO

Participe de uma brincadeira com a classe.
O professor divide a turma em dois grupos e faz as anotações no quadro de giz.
O grupo 1 inventa problemas diferentes para a narrativa da cigarra e da formiga.
O grupo 2 resolve os problemas que foram imaginados pelo grupo 1.

Escolha um problema e uma solução interessante para copiar.


PROBLEMA
SOLUÇÃO
























Depois de brincar, complete o Arquivo X:

As narrativas ficam:

( ) mais interessantes quando têm um ou mais problemas
( ) menos interessantes quando têm um ou mais problemas

Os problemas apresentados na narrativa geralmente são resolvidos na:

( ) conclusão
( ) introdução


OUTRAS NAVEGAÇÕES

Apesar as duas versões terminarem de formas diferente, já vimos que há fatos e situações iguais nas duas histórias.

Por exemplo, nas duas versões, a formiga e a cigarra conversam, não é mesmo?

1. Quando conversamos, podemos diferenciar as falas de diferentes pessoas por meio da voz ou dos movimentos da boca.

Como será que nos textos escritos podemos diferenciar quando é a fala de uma personagem e quando é a fala de outra?

Releia este diálogo de A formiga boa e anote no Arquivo X as marcas que nos dão pistas para saber quando é a fala de uma ou de outra personagem.

A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse:
- Eu cantava, bem sabe...
- Ah... – exclamou a formiga recordando-se.

Arquivo X

Este sinal indica que a personagem vai começar a falar




Este sinal indica que a personagem está falando




2. Pinte no texto A formiga má, todas as marcas que indicam os diálogos.

3. As fábulas são textos narrativos. Todo texto narrativo é organizado em parágrafos. Cada parágrafo conta uma parte da história.

Releia as duas versões da fábula.

a) Quantos parágrafos tem cada versão da Fábula A cigarra e a formiga?

1ª versão = ___________ 2ª versão = ___________


b) Pinte com lápis de cor o espaço que há entre a margem e o início das palavras em cada parágrafo.

O que você notou?
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A MALÍCIA E A RAPOSA

O leão convidou a bicharia inteira para uma festa em seu palácio. O primeiro a aparecer foi o urso. Venho a caverna cheia de ossos de caça, tresandante a carniça, tapou o nariz.
O leão furioso atirou-se a ele.
- Patife! Entrar em meu palácio de mão no nariz!...
E matou-o.
Logo em seguida aparece o macaco. Sente o mau cheiro, vê o urso por terra, compreende tudo e diz:
- Que formoso palácio! Quanto asseio reina aqui! E como é perfumado o ar!
Parece-me que estou num jardim maravilhoso, florido de lindas rosas!...
O leão enfureceu-se de novo.
- Estás caçoando, maroto? Estás brincando com teu rei? Pois toma lá... – e matou-o com um tabefe.
O terceiro convidado a vir foi a raposa. Como é espertíssima, ao ver o urso e o macaco mortos percebeu que na casa dos reis não é de bom aviso ser sincero demais, nem lisonjeiro fora de conta. E preparou uma escapatória.
- Então – exclamou o rei, que achas do meu palácio?
- Para falar a verdade – disse a raposa - , não posso dar opinião. Venho da luz do sol e pouco estou enxergando aqui dentro...
- E o cheiro?
- Também não posso ajuizar porque estou sem nariz – endefluxadíssima...
E nada lhe aconteceu.

Fábulas. Monteiro Lobato. Brasiliense.




GESTAR II
Professoras cursistas: Andréa Block
Ângela Maria Comelli
EEB. Luiz Bertoli – Taió
Aplicação: 8ªsérie 1 e 2 (matutino e vespertino)

Objetivos
1) Levar os alunos à compreensão do conceito de texto. Isto é mostrar aos alunos que, etimologicamente, o conceito de texto está relacionado ao termo latino (textu), que significa tecido, ou seja, uma peça construída pelo trançamento de várias partes.

2) A partir de algumas reflexões, mostrar-lhes que um texto, para ser considerado como tal, reclama um sentido e que, portanto, não pode ser avaliado apenas e unicamente pela "correção" gramatical, que, por si só, não garante sua qualidade, muito menos seu reconhecimento.

3) Introduzir os alunos às teorias textuais sem precisar mencionar (pelo menos não no início) terminologias que para eles poderiam ser complicadas, tais como coesão e coerência. Para isso basta dizer-lhes que, ao produzirmos um texto, desejamos nos comunicar com nossos leitores, nossos interlocutores, transmitir-lhes informações e modificar seu comportamento.

4) Esclarecer para os alunos que o texto não pode ser um aglomerado de frases sem conexão. Ele precisa apresentar textualidade, ou seja, ser bem estruturado, ter palavras, frases e idéias articuladas entre si. Isto é, ser um tecido construído pelo trançamento de várias partes que se relacionam entre si.

Estratégias:
1) Trabalhando com as duas colunas a seguir na lâmina. E cada aluno recebe-as também impressas.
a. O Show

O cartazO desejo
O paiO dinheiroO ingresso
O dia A preparaçãoA idaO estádioA multidãoA expectativa
A músicaA vibraçãoA participação
O fimA voltaO vazio


b. ...O sol é quadrado, azul como a goiaba. No entanto, se você realmente me ama, por que não desata o nó da gravata do cachorro, que voa livre e solto pelo céu de maré alta.


2- E faz-se os questionamentos.
1- PENSANDO EM TUDO O QUE SE FALOU QUAL COLUNA DENOTA MAIOR SENTIDO? (A coluna “A” mesmo não apresentando as chamadas “correções” gramaticais.)

2- A COLUNA “B” PODE SER CONSIDERADA UM TEXTO?
(A coluna “B” não pode ser considerada texto, pois não faz sentido assemelha-se sim a um aglomerado de frases e frases soltas, não tem sentido.)

3- COM QUE TIPO DE TEXTO SE PARECE A COLUNA “A”?
(Com um poema porque as seqüências nominais estão agrupadas em uma espécie de estrofe.)

4- QUAL A SUA DEFINIÇÃO DE TEXTO?
(Precisa ter sentido.
Somente a correção gramatical não lhe confere a qualidade.)

5- QUAL A INTENÇÃO DE ALGUÉM AO PRODUZIR UM TEXTO?
(O desejo de comunicar-se com os leitores, transmitir informações, por isto o texto não pode ser um aglomerado de frases e palavras sem sentido.)

3- Os alunos receberam cinco palavras aleatórias (diferentes para cada grupo) e em grupos produzirão agora seus próprios textos.
4- Digitaram seus textos na sala de informática.
5- E deverão encontrar uma maneira criativa de apresentar seus textos.
6- No momento em que os trabalhos forem concluídos, serão expostos no pátio coberto da Escola.



Parte superior do formulário
E.E.B. Pe. João Kominek

Santa Terezinha


Cursistas: Andréia Cristina Bertotti e Isaura Balak Okopnik


Atividade 10. TP3. p. 38



A ALMA DE UMA BALEIA

No princípio dos tempos, o corvo gostava das pessoas e dos animais e era muito curioso acerca de todos eles. Havia entre eles um corvo estúpido e vaidoso que voou para muito, muito longe, pelo mar dentro. Voou, voou até que se sentiu cansado. Olhou para todos os lados à procura de um lugar onde descansar, mas não viu terra. Ficou tão cansado que mal tinha forças para bater as asas. Quando estava quase a mergulhar no oceano, viu surgir à superfície uma grande baleia e voou, direitinho, em direção à boca dela. Enquanto caia pelas goelas da baleia abaixo, pensou que iria morrer. Mas encontrou uma pequena casa, arrumada, cheia de luz e de conforto. Era feita de osso de baleia e mobiliada como as casas dos homens. Na cama estava sentada uma jov em, que segurava uma lanterna acesa. Deu as boas-vindas ao corvo dizendo: - Está à vontade! Mas, por favor, nunca toques na minha lanterna.Ele prometeu nunca lhe mexer.A jovem parecia muito inquieta. Estava sempre a levantar-se, saia pela porta e voltava a entrar.- O que se passa, perguntou o corvo.- Nada, respondeu a jovem. É a vida! A vida e o ar que respiramos. O corvo começou a sentir curiosidade pela lanterna da jovem e, assim que ela voltou a sair do quarto, tocou na vela da lanterna. Imediatamente a rapariga caiu de cabeça pela porta fora e morreu. A vela da lanterna apagou-se.
Agora de nada valia ao corvo arrepender-se. O mal estava feito. A bela e confortável casa desaparecera e ele encontrava-se no meio de uma profunda escuridão, sentindo, à sua volta, o cheiro do óleo e do sangue da baleia. Tentou encontrar a saída, mas só conseguiu andar às voltas sentindo o calor aumentar e perdendo as penas. Estas esvoaçavam em círculos e ele sufocava quase morto. A rapariga era a alma da baleia e atravessava a porta para apanhar ar fresco de cada vez que a baleia respirava. O coração da baleia era a lanterna com a sua chama constante. Quando o corvo tocou na lanterna, apagou a chama do coração da baleia. A baleia morrera e o corvo estava preso dentro dela. Lutou para sobreviver no meio do sangue e da escuridão e, p or fim, conseguiu arrastar-se para fora da boca. Exausto, atirou-se para cima da carcaça flutuante. Por sorte começou uma tempestade que os empurrou em direção a terra. As pessoas viram a carcaça da baleia e saíram nos seus caiaques para a puxarem para terra. O corvo viu-os e transformou-se num homem. Em vez de dizer "meti-me com uma beleza que não compreendi e destruí-la", disse, gabando-se aos outros homens: "Matei a baleia! Matei a baleia!"E como era uma proeza muito grande nessa altura, tornou-se numa pessoa importante entre os homens.

(Lenda Alasca, na "Terra do Nunca", Ano IV, nº 294 - 22OUT2002)




Comentário sobre o texto.


O texto narrado não é uma fábula e sim uma lenda, pois se trata de uma narrativa de caráter maravilhoso na qual um fato histórico se amplia e se transforma pela poética ( a moça era a alma da baleia , e a lanterna era o seu coração) ou pela imaginação popular (capacidade de pensar e falar atribuída ao corvo, a casa no interior da baleia e a transformação do corvo em homem.)
Percebe-se claramente na narrativa os elementos integrantes deste gênero textual. Relata acontecimentos fantasiosos que se passaram em certo tempo e lugar, traz pessoas e animais como personagens, parte-se de um fato concreto ou não. Enquanto que na fábula encontramos uma narrativa alegórica, em forma de verso ou prosa, cujos personagens são geralmente animais com características humanas, sustentam um diálogo, cujo desenlace reflete uma lição de moral cujo objetivo é levar algu m ensinamento, legitimar uma visão de mundo. A fábula trata-se de uma narrativa com fundo didático enquanto as lendas narram fatos que são meramente produto de imaginação aventuresca humana.








Santa Terezinha - SC
Escola de Ensino Básico Padre João Kominek
Professoras: Andréia Cristina Bertotti e Isaura Balak Okopnik
Alunos: 6º I e 6º II

Indo à sala de aula

Objetivo: Reconhecer gêneros textuais

1º Leitura e observação dos textos. ( Textos foram extraídos da aula 1 da versão do aluno e utilizamos também propagandas da televisão, jornal, revistas, partes de diários de estudantes que o fazem)

2º Questionamento oral sobre os textos com perguntas como:

- Vocês já viram textos iguais a estes?
- O que chamou atenção: as palavras ou as fotos?
- Como podemos classificá-los?
- Quem faz diário? Diário é coisa de menina?
- Os temas em foco são da atualidade? Por quê?
- Que elementos encontramos nos textos que fizeram nos identificar como um diário e uma propaganda?
- Você concorda com as opiniões expressas pela autora do diário?
- Qual é a finalidade da propaganda, divulgar informações ao público ou divulgar artigos de compra com o fim de lucro financeiro?
- E as propagandas que nós vemos, lemos possuem diferentes finalidades?

3º Foram propostos os exercícios da aula 1 da versão do aluno.

4º Propusemos que um grupo de alunos elaborasse propagandas com objetivo de divulgar informações e outro grupo criasse propagandas com o objetivo de divulgar artigos de compra.

5º Foi solicitado para aqueles que costumam fazer ou escrever diário, apresentassem para a turma, depois da leitura de alguns, levantamos questões como:
- Que assuntos costumam ser tratados em um diário?
- Faixa de idade que costuma escrever os diários?
- Qual a importância daqueles que costumam escrevê-los?
- Contatou-se que garotas costumam escrevê-los mais, questionou-se o porquê disto?

6º Apresentação e exposição das propagandas criadas.

7º Avaliação com a turma da atividade executada.